A história do Resgate
Por Hamilton Gomes O tempo passou muito rápido, mas parece que foi ontem que eu e o Zé Bruno nos reunimos para dar inicio ao Resgate.
Na verdade nem o nome da banda nós tínhamos, mas o intenso desejo de tocar e falar de Jesus foi o ingrediente que nos uniu para esse começo. Nós dois fazíamos parte da Igreja Batista em Carandiru (Bairro da Zona Norte de São Paulo).Eu havia nascido naquela igreja e o Zé Bruno chegou quando começou a namorar a sua futura esposa, Blanche, minha amiga de igreja. Tínhamos um grupo de louvor que tocava em várias igrejas de Sampa e ele e o Jorge tocavam em outro grupo chamado Kenosis da Igreja Batista do Ipiranga. A aproximação entre nós dois aconteceu porque o som da guitarra e a paixão pela musica falaram alto.
Começamos a nos reunir na igreja para tocarmos juntos. Tardes inteiras, onde um fazia a harmonia e o outro “tentava” fazer seus solos. Era muito engraçado ver as pessoas chegando na igreja e olhando com cara de deboche para os dois loucos ali, tentando tirar um som daquelas guitarras horríveis.
Bem, a insistência nos fez procurar alguém para nos ensinar um pouco mais e o Zé encontrou o Edson Guidetti, respeitado músico que nos deu alguns passos para melhorar nosso som.
Lembro que ao chegar em sua casa o encontrei tocando uma música do Steve Vai. Pensei comigo – Se não aprender agora, melhor parar, porque o cara é bom demais.
Começamos a esboçar o Resgate quando o Zé me mostrou a música Eu Passei, que faz parte do 1º. trabalho que gravamos. Ai perguntei a ele o que achava de montarmos uma banda de ROCK, palavra quase impronunciável dentro de uma igreja, naqueles dias. Tínhamos uma banda como referencia que era o Stryper. Trata-se de uma banda americana de Heavy Metal, ou White Metal que fez muito sucesso nos anos 90. Começamos a “desenhar” a coisa, mas como duas andorinhas não fazem verão, precisávamos da cozinha.
Bem, o Jorge tocava violão, Sax e cantava na banda Kenosis. Nada de excepcional, diga-se de passagem (depois me acerto com ele) ai o Zé Bruno me disse que ele poderia tocar bateria com a gente. Achei ótimo, mas e o baixo, bem como não tinha outro, já viu o que aconteceu. Chamamos o Marcelo que tocava comigo no já citado grupo de louvor.
No primeiro ensaio lembro que o Zé Bruno trouxe uma exigência para a banda acontecer. Não seríamos uma banda de Heavy Metal, mas de Rock n roll.
No primeiro ensaio lembro que o Zé Bruno trouxe uma exigência para a banda acontecer. Não seríamos uma banda de Heavy Metal, mas de Rock n roll.
Achei legal, pois assim o som seria mais abrangente. As coisas começaram assim. Sem pretensão nenhuma, somente o desejo de tocar e falar de Jesus com nosso som. Coisa que tem dado certo esse tempo todo.
Fonte: www.bandaresgate.com.br
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